Na reunião ocorrida no passado dia 17 de janeiro com o presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Albuquerque, e o vice-presidente, Natálio Reis, a AHP reforçou mais uma vez as razões que levam a hotelaria de Fátima a opor-se à introdução de uma taxa turística sobre as dormidas nessa cidade e à proposta de regulamento para esse efeito que esteve em discussão pública no final do ano de 2018.
Na reunião, que contou com a presença de Cristina Siza Vieira, da Direção Executiva da AHP, José Miguel Marto e Jorge Heleno, hoteleiros de Fátima e membros dos órgãos sociais da mesma associação, foram debatidas soluções alternativas de financiamento que possam vir ao encontro da intenção da Câmara de melhorar o posicionamento do destino turístico Fátima e algumas medidas que estão em estudo para o efeito.
No final, a representante da AHP afirmou que “a AHP registou com agrado a abertura que os altos representantes do município manifestaram, considerando muito produtiva a reunião. Concluímos que a Câmara Municipal não pretende avançar já com esta proposta, que terá de ser objeto de estudo profundo em comissão criada para o efeito, o que é um sinal muito positivo. Naturalmente, a AHP manifestou-se disponível para, através dos seus representantes na região, integrar essa comissão”.
Recorde-se que no âmbito da audição pública sobre a proposta de regulamento, praticamente todos os hoteleiros de Fátima se pronunciaram unanimemente contra a criação da taxa, tendo a AHP, em articulação com a ACISO – Associação Empresarial de Ourém – Fátima, participado diretamente no processo.