Segundo a AHRESP, as últimas medidas anunciadas pelo Governo – que introduzem o positivo princípio da concessão de verbas a fundo perdido – são absolutamente insuficientes. A grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige a implementação de medidas excecionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho.
O Governo anunciou um programa com várias medidas:
Apoiar.PT: 750 milhões de euros a fundo perdido para micro e pequenas empresas das atividades de restauração e bebidas, alojamento turístico, comércio e serviços e a cultura;
Novas Linhas de Crédito: 800 milhões de euros de linhas de crédito com garantia pública (dos quais 160 milhões de euros a fundo perdido) para empresas de apoio a eventos e para a indústria exportadora;
Revisão do apoio à retoma progressiva: Acesso a este mecanismo para os empregadores que tenham requerido o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial sem terem de devolver os montantes já recebidos.
Estes novos apoios acolhem o princípio da concessão de verbas a fundo perdido, que há muito vinha sendo reclamado pela nossa Associação, mas ficam muito aquém das medidas recentemente propostas ao Governo através do Programa de Emergência da AHRESP.
As medidas apresentadas no Programa de Emergência são absolutamente fundamentais para as empresas das atividades económicas mais afetadas pela crise pandémica, longa e ainda sem fim à vista, de forma a evitar insolvências em massa e despedimentos coletivos.
É vital capitalizar as empresas, é vital dinamizar o consumo, é vital garantir os postos de trabalho. Quando a pandemia terminar, e a retoma se iniciar, é determinante ter empresas de portas abertas com os seus profissionais qualificados, para que possamos continuar a ver Portugal reconhecido como o melhor destino turístico do mundo.