O setor do alojamento turístico registou 460,0 mil hóspedes e 946,8 mil dormidas em abril de 2021,
correspondendo a variações de 762,6% e 510,8%, respetivamente, relativamente ao mesmo mês de 2020, quando praticamente a atividade turística cessou (-59,6% e -67,1% em março, pela mesma ordem). Comparando com abril de 2019, os hóspedes registaram um decréscimo de 80,3% e as dormidas diminuíram 84,2%.
As dormidas de residentes aumentaram 517,0% (-20,8% em março) e as de não residentes cresceram 496,5% (-86,7% no mês anterior). Comparando com abril de 2019, observaram-se decréscimos de 60,3% e 93,5%, respetivamente. A taxa líquida de ocupação-cama (12,9%) aumentou 6,1 p.p. (-7,1 p.p. em março).
Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 47,7 milhões de euros no total e 35,9 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de 838,0% e 696,4%, respetivamente (-73,5% e -71,5% em março, pela mesma ordem). Comparando com abril de 2019, os proveitos totais diminuíram 85,8% e os relativos a aposento decresceram 85,6%.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 10,8 euros em abril (7,4 euros em março). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 61,9 euros em abril (51,0 euros em março). Em abril de 2019, o RevPAR e o ADR foram 45,5 euros e 81,3 euros, respetivamente.
Nos primeiros quatro meses do ano, verificou-se uma diminuição de 70,1% das dormidas totais, resultante de variações de -39,0% nos residentes e de -85,6% nos não residentes. Neste período, os proveitos registaram diminuições de 73,6% no total e 72,3% relativos a aposento. Entre janeiro e abril, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 1,4 milhões de
hóspedes e 3,3 milhões de dormidas, correspondendo a variações de -65,9% e -67,2%, respetivamente.
Hóspedes e dormidas com crescimento mas com grande redução face ao período homólogo de 2019
O setor do alojamento turístico registou 460,0 mil hóspedes e 946,8 mil dormidas em abril de 2021,
refletindo-se em crescimentos de 762,6% e 510,8%, respetivamente (-59,6% e -67,1% em março, pela mesma ordem). Face ao mês de abril de 2019, os hóspedes registaram um decréscimo de 80,3% e as dormidas diminuíram 84,2%.
Em abril, o mercado interno (peso de 70,6%) contribuiu com 668,1 mil dormidas e os mercados externos com 278,7 mil.
Comparando com o mês de abril de 2019, observaram-se decréscimos de 60,3% nas dormidas de residentes e 93,5% nas de não residentes.
Nos primeiros quatro meses do ano, verificou-se uma diminuição de 70,1% das dormidas totais, resultante de variações de -39,0% nos residentes e de -85,6% nos não residentes. Neste período, as dormidas de residentes representaram 68,1% do total, quota que contrasta com a verificada em 2020 (33,4% do total) e em 2019 (29,7% do total).
Em abril, 47,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (60,4% em março).
Região de Lisboa representou ¼ das dormidas em abril
A AM Lisboa concentrou 24,4% das dormidas em abril, seguindo-se o Norte (19,7%), o Centro (15,5%) e o Algarve (14,9%).
No conjunto dos primeiros quatro meses do ano, as regiões que apresentaram menores diminuições no número de dormidas foram o Alentejo (-38,4%), RA Açores (-45,5%), Centro (-56,7%) e Norte (-63,6%), enquanto as restantes regiões registaram decréscimos superiores a 70%.
Neste período, todas as regiões apresentaram decréscimo no número de dormidas de residentes, com as menores reduções a registarem-se na RA Madeira (-20,1%), RA Açores (-23,8%) e Alentejo (-26,6%).
No conjunto dos primeiros quatro meses do ano, em termos de dormidas de não residentes, o Alentejo registou uma redução de 64,6%, enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 70%.
Município de Lisboa com diminuição superior a 80% no primeiro quadrimestre de 2021
No conjunto dos primeiros quatro meses de 2021, Lisboa registou 385,0 mil dormidas (14,1% do total), que se traduziram numa diminuição de 82,1%. Neste período, as dormidas de residentes (peso de 54,4%) recuaram 50,4% e as de não residentes diminuíram 89,8%. Lisboa concentrou 20,1% do total das dormidas de não residentes nos primeiros quatro meses do ano.
As dormidas no município do Funchal (6,9% do total) diminuíram 80,9% no primeiro quadrimestre (-26,5% nos residentes e -86,7% nos não residentes).
No Porto (3,7% do total), as dormidas diminuíram 85,0% no conjunto dos primeiros quatro meses do ano (-56,6% nos residentes e -93,3% nos não residentes).
Taxa líquida de ocupação aumentou
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (12,9%) aumentou 6,1 p.p. em abril (-7,1 p.p. em março). Em abril de 2019, a taxa líquida de ocupação-cama tinha sido 48,2%.
As taxas de ocupação mais elevadas registaram-se na RA Açores (20,2%), RA Madeira (19,1%) e Alentejo (16,2%). Estas regiões foram as que registaram maiores crescimentos neste indicador (+17,6 p.p., +11,2 p.p. e +9,2 p.p., respetivamente).
Proveitos com decréscimos superiores a 70% entre janeiro e abril
Em abril, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 47,7 milhões de euros no total e 35,9 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a crescimentos de 838,0% e 696,4%, respetivamente (-73,5% e -71,5% em março, pela mesma ordem). Comparando com abril de 2019, os proveitos totais diminuíram 85,8% e os relativos a aposento decresceram 85,6%.
A AM Lisboa concentrou 25,0% dos proveitos totais e 25,3% dos relativos a aposento em abril, seguindo-se o Norte (18,6% e 18,9%, respetivamente) e o Algarve (14,7% e 14,9%, pela mesma ordem).
No conjunto dos primeiros quatro meses do ano, os proveitos registaram diminuições de 73,6% no total e de 72,3% relativos a aposento. No primeiro quadrimestre do ano, a evolução dos proveitos foi negativa nos três segmentos de alojamento.
Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento diminuíram 75,9% e 74,9%, respetivamente (peso de 80,8% e 78,0% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 12,2% e 14,7%) apresentaram evoluções de -64,7% e -63,0%, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 7,0% e 7,2%) se observaram evoluções de -22,2% e -20,1%.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 10,8 euros em abril, refletindo um crescimento de 147,4% (-49,4% em março). Em abril de 2019, o RevPAR tinha sido 45,5 euros.
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na RA Açores (16,4 euros), Alentejo (16,0 euros) e RA Madeira (13,9 euros).
Nos primeiros quatro meses de 2021, a variação do RevPAR situou-se em -63,1%. Neste período, este indicador registou evoluções de -65,8% na hotelaria, -53,5% no alojamento local e -11,8% no turismo no espaço rural e de habitação.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 61,9 euros em abril, o que se traduziu num crescimento de 31,7% (-22,4% em março). Em abril de 2019, o ADR tinha atingido 81,3 euros.