O setor do alojamento turístico registou 853,2 mil hóspedes e 2,0 milhões de dormidas em janeiro de 2022, correspondendo a aumentos de 183,7% e 185,9%, respetivamente, superiores aos registados em dezembro passado, +148,9% e +169,7%, pela mesma ordem, revelam os dados divulgados hoje pelo INE. Os níveis atingidos em janeiro de 2022 foram, no entanto, inferiores aos observados em janeiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com reduções de 39,9% nos hóspedes e 38,8% nas dormidas.
Em janeiro, o mercado interno contribuiu com 857,7 mil dormidas (+104,5%) e os mercados externos totalizaram 1,1 milhões (+308,7%). Face a janeiro de 2020, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-20,1%), quer nas de não residentes (-47,9%).
Os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 106,4 milhões de euros no total, dos quais 76,0 milhões de euros relativamente a aposento. Comparando com janeiro de 2020, os proveitos totais decresceram 39,1% e os relativos a aposento diminuíram 38,8%. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 15,6 euros em janeiro (21,5 euros em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 65,4 euros em janeiro (73,8 euros em dezembro). Em janeiro de 2020, o RevPAR foi 24,9 euros e o ADR 67,2 euros.
Em janeiro de 2022, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 912,3 mil hóspedes e 2,2 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 181,3% e 166,5%, respetivamente.
Hóspedes e dormidas mantiveram crescimento, embora com redução face ao período homólogo de 2020
O setor do alojamento turístico registou 853,2 mil hóspedes e 2,0 milhões de dormidas em janeiro de 2022, refletindo-se em crescimentos de 183,7% e 185,9%, respetivamente (+148,9% e +169,7% em dezembro, pela mesma ordem). Face ao mês de janeiro de 2020, os hóspedes diminuíram 39,9% e as dormidas decresceram 38,8%.
O mercado interno contribuiu com 857,7 mil dormidas e aumentou 104,5%. Os mercados externos
predominaram (peso de 57,0%) e totalizaram 1,1 milhões de dormidas (+308,7%). Comparando com o mês de janeiro de 2020, observaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-20,1%), quer nas de não residentes (-47,9%).
Aumento expressivo das dormidas em todas as regiões
Em janeiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. A AM Lisboa concentrou 27,8% das dormidas, seguindo-se o Norte (17,7%), o Algarve (17,3%) e a RA Madeira (16,9%).
Comparando com o mês de janeiro de 2020, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, com realce para a evolução na AM Lisboa (-48,7%). Relativamente às dormidas de residentes, a RA Madeira registou um ligeiro decréscimo (-0,4%), seguindo-se o Centro (-13,4%) e o Alentejo (-15,0%). Em termos de dormidas de não residentes, verificaram-se diminuições superiores a 40% em todas as regiões, com exceção da RA Madeira (-34,1%).
Município de Lisboa concentrou mais de ¼ das dormidas de não residentes
Em janeiro, Lisboa registou 402,5 mil dormidas (20,2% do total). Comparando com o mês de janeiro de 2020, as dormidas diminuíram 53,4% (-35,8% nos residentes e -57,7% nos não residentes). O município de Lisboa concentrou 25,9% do total de dormidas de não residentes registadas no país em janeiro de 2022.
No Funchal (12,8% do total) registaram-se 254,9 mil dormidas em janeiro. Face a janeiro de 2020, registou-se uma redução de 31,8% (-0,7% nos residentes e -35,2% nos não residentes). Este município concentrou 19,3% do total de dormidas de não residentes registadas no país em janeiro de 2022.
As dormidas no município do Porto (6,2% do total) totalizaram 124,4 mil. Face a janeiro de 2020, registou-se uma redução de 53,8% (-27,0% nos residentes e -61,5% nos não residentes).
Taxas líquidas de ocupação aumentaram
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (18,5%) aumentou 9,1 p.p. em janeiro (+11,1 p.p. em dezembro). Em janeiro de 2020, a taxa líquida de ocupação-cama tinha sido 29,2%.
Em janeiro, as taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (33,4%) e AM Lisboa (20,8%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+19,4 p.p. e +10,1 p.p., respetivamente).
A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (23,8%) aumentou 10,8 p.p. em janeiro (+13,0 p.p. em dezembro). Em janeiro de 2020, a taxa líquida de ocupação-quarto tinha sido 37,0%.
Proveitos mais que triplicaram
Em janeiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 106,4 milhões de euros no total e 76,0 milhões de euros relativamente a aposento. Comparando com janeiro de 2020, os proveitos totais decresceram 39,1% e os relativos a aposento diminuíram 38,8%.
A AM Lisboa concentrou 30,6% dos proveitos totais e 32,6% dos relativos a aposento em janeiro, seguindo-se a RA Madeira (18,2% e 16,9%, pela mesma ordem) e o Norte (17,4% e 17,6%, respetivamente).
Em janeiro, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento.
Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento aumentaram 238,0% e 235,4%, respetivamente (peso de 85,9% e 83,7% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem).
Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 10,0% e 12,0%) apresentaram subidas de 175,7% e 166,9% e o turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,1% e 4,3%) registou aumentos de 146,8% e 162,3%.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 15,6 euros em janeiro, tendo aumentado 120,1% (+113,0% em dezembro). Em janeiro de 2020, o RevPAR tinha sido 24,9 euros.
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na RA Madeira (26,7 euros) e AM Lisboa (20,4 euros).
Em janeiro, este indicador registou crescimentos de 125,7% na hotelaria, 103,6% no alojamento local e 68,4% no turismo no espaço rural e de habitação.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 65,4 euros em janeiro, tendo crescido 20,1% (+18,0% em dezembro). Em janeiro de 2020, o ADR tinha sido 67,2 euros.