A&Confederação do Turismo Português continua aberta à discussão sobre o aumento do salário mínimo nacional para os 500 euros. &O salário mínimo é uma questão que está a ser discutida na Concertação Social, na qual estão envolvidas três entidades (patrões, sindicatos e Governo), mas no fim do dia a decisão é do Governo. A Confederação do Turismo (CTP) está extremamente aberta a esta discussão tanto para os 500 euros como para a data (a primeira data indicada, Janeiro)&, afirmou o presidente da CTP, Francisco Calheiros, à Lusa.O responsável vincou, no entanto, não estarem de acordo com os Indexantes Automáticos, já que estes devem ser &analisados todos os anos&. E lembrou que &o salário mínimo deve ser um (valor) indicativo&. &Pensando, nomeadamente, no maior empregador do Turismo (Grupo Pestana, segundo dados da CTP), este não paga 485 euros a nenhum trabalhador. As empresas são livres de poderem aumentar esse valor. O salário mínimo é indicativo&, reforçou. Já questionado sobre a possibilidade de o aumento ser superior, nomeadamente para os 515 euros como a CGTP tem reivindicado, rejeitou. Diferente é a opinião sobre a antecipação da data para o aumento do salário mínimo acontecer: &Não afastamos [Outubro]. É uma questão de vermos. É como digo, esta é uma questão que está em Concertação, nós estamos lá, estamos disponíveis para respeitar as conclusões do grupo de trabalho. Estivemos presentes hoje e estaremos presentes no dia 30. A CTP não se escusa nunca a estar presente nesta discussão&, sublinhou ainda.