O Observatório de Turismo de Lisboa revela, no seu relatório relativo ao mês de março, que o preço médio por quarto aumentou em todos os hotéis de Lisboa.
Os dados estatísticos referentes ao mês de março notam um aumento na ordem dos 15,5% no preço médio por quarto vendido face ao período homólogo de 2017, nas unidades hoteleiras de três, quatro e cinco estrelas da cidade de Lisboa, apresentando uma média de 96,06 euros.
O preço médio por quarto disponível apresenta um crescimento idêntico (15,4%), passando dos 66,9 euros, em 2017, para 76,26 euros. Em ambas as situações, no preço médio por quarto vendido e por quarto disponível, foram os hotéis de três estrelas os que apresentaram maior aumento, seguidos das unidades hoteleiras de quatro estrelas e, por último, das unidades hoteleiras de cinco estrelas.
Considerando o compêndio geral das unidades, a ocupação durante o mês de março foi semelhante à registada no ano passado, apresentando uma ligeira descida na ordem dos 0,1%. Os hotéis de 3 estrelas registaram a maior subida, com uma taxa de ocupação de 87,00%, seguidos dos de 4 estrelas, com 82,98%. Já os hotéis de cinco estrelas registaram uma ocupação média de 67,20%, representando uma descida de 5% face ao mesmo período de 2017.
Região de Lisboa: Taxa de Ocupação apresenta crescimento
Na Região de Lisboa, durante o mês de março, todas as unidades hoteleiras apresentaram uma variação positiva. A taxa de ocupação dos hotéis de três estrelas ultrapassou os 80% e os hotéis de quatro estrelas ficaram muito próximos desta percentagem, com 78,69%. Já os hotéis de cinco estrelas apresentaram uma taxa de ocupação na ordem dos 65,35%.
Assim, considerando todas as unidades hoteleiras da Região de Lisboa, registou-se um aumento na taxa de ocupação de 2,9%, face ao período homólogo de 2017. O preço médio por quarto aumentou em todas as unidades hoteleiras, quer no que respeita aos quartos vendidos, quer aos quartos disponíveis. O valor por quarto vendido subiu, em média, 12,24 euros, enquanto por quarto disponível o aumento médio registado foi de 10,96 euros.
Golfe: Green Fee e receita total aumentam
Os campos de golfe da Região de Lisboa apresentaram um aumento da Receita Total na ordem dos 4,8%, durante o mês de março, quando comparado com o mesmo período de 2017. À semelhança da Receita Total, também o Green Fee registou um aumento, neste caso de 13,8%. O número de voltas realizadas por dia, quer por sócios, quer por não-sócios, apresenta uma quebra face a março do ano anterior.
Contudo, considerando os primeiros três meses de 2018, verifica-se que houve um aumento na ordem dos 3,1% no que diz respeito às voltas realizadas por sócios, comparativamente ao período homólogo de 2017. No que se relaciona com as nacionalidades dos jogadores, os dados estatísticos revelam que os portugueses (28,9%) continuam representados em maior número, seguidos dos escandinavos (22,5%), dos alemães (10,6%) e dos ingleses (11,2%).
Cruzeiros: Aumento do tráfego
Março foi um mês positivo no que respeita ao tráfego do Porto de Lisboa, confirmando a tendência de crescimento registada em fevereiro. O número de passageiros em turnaround apresentou um crescimento exponencial, na ordem dos 5052,4%, passando de 21, em março de 2017, para 1082. O número de passageiros totais quadruplicou durante o mês de março, comparativamente ao período homólogo de 2017, tendo passado de 6934 para 27892.
Relativamente ao número de passageiros em trânsito, houve mais 19897 passageiros do que em 2017, o que se reflete numa variação de 287,8%. Também o número de navios aumentou significativamente, passando de cinco para 19.
Compra Média em crescimento
De janeiro a março de 2018, os visitantes de Lisboa realizaram mais compras do que em igual período de 2017, refletindo uma tendência de crescimento. A compra média situa-se nos 330 euros, sendo que a China,
os EUA e a Rússia situam-se acima da mesma, com 856 euros, 638 euros e 347 euros, respetivamente. Os chineses continuam a ser os que mais gastam.
A variação do total de compras foi positiva (32%), embora neste último aspeto sejam ultrapassados pelos russos que apresentaram o maior crescimento no total de compras face a 2017, nomeadamente de 43%. Neste âmbito, os angolanos foram os únicos que registaram uma quebra (-22%) e os americanos não registam qualquer alteração no total de compras de 2018, comparativamente com o ano passado. No peso global dos mercados, Angola continua na frente, preenchendo 32% do total, seguindo-se a China, com 22%, o Brasil, com 20%, e os EUA e a Rússia, ambos com 3%.
Valores positivos em todos os índices
Numa leitura global dos dados estatísticos, verifica-se que a Cidade e a Região de Lisboa apresentam valores positivos. À exceção da taxa de ocupação na Cidade de Lisboa, que mantém os mesmos valores registados em fevereiro, todos os restantes índices mostram um desempenho ascendente.
Relativamente ao Índice de Ocupação, na Cidade de Lisboa, mantém-se de 1322, e na Região de Lisboa aumentou para 1353. O Average registou um índice de 1429, na Cidade, e de 1421, na Região. Quanto ao RevPar, situou-se em 1888, na Cidade, e em 1921, na Região.