O Plano de Marketing da Turismo Centro de Portugal (2014-2017), realizado em parceria com o Instituto Português de& Administração de Marketing – IPAM Aveiro, foi apresentado, hoje, em Lisboa, e tem como objectivo a identificação de segmentos de mercado (Portugal e Espanha), a definição do posicionamento da marca Centro de Portugal e a elaboração de estratégias de marketing e programas de&acção.& Direccionado para a venda, o plano foi pensado, especificamente, para os mercados mais fortes no Centro, o&interno e o&espanhol e agregará toda a diversidade da oferta&desta região em quatro vectores (os dois primeiros prioritários e os outros dois como apostas complementares com potencial diferenciador). São eles: Cultura, História, Património; Saúde, Bem-estar e Natureza; Turismo Cientifico e tecnológico; e Turismo residencial e lifestyle migration.Segundo Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal , o objectivo é &crescer não apenas na missão de trazer mais turistas, mais hóspedes, mais dormidas, mas de trazer também mais receitas. Nesses objectivos que traçámos, o Centro de Portugal quer assumir claramente a sua vocação do primeiro destino de mercado interno e portanto queremos continuar a crescer entre 2 e 6% ao ano e queremos ultrapassar a fasquia dos 5 milhões de dormidas&. Elaborado entre Outubro e Março de 2014, e posto em prática no presentes mês de Julho, o documento teve como base alguns estudos já existentes sobre a zona centro, entrevistas a cerca de 100 actores da região e um inquérito telefónico realizado a 844 cidadãos espanhóis e portugueses. &Segundo o IPAM, há algumas diferenças assinaláveis entre turistas portugueses e espanhóis. Apesar de em ambos os casos, os turistas viajarem acompanhados e privilegiarem a oferta diversificada, os turistas espanhóis têm maior poder de compra, viajam mais e por mais tempo. Outra grande diferença a registar é que 70% dos inquiridos portugueses procuram e compram os pacotes de férias na Internet, enquanto que os espanhóis, ainda que façam as suas pesquisas na Internet, ainda continuam a recorrer muito às agências de viagens na hora da compra.Assentes nos seis segmentos de mercado identificados, serão levadas a cabo, em vários canais de comunicação, várias acções, entre as quais: campanha de comunicação digital e tradicional, procura de novos mercados (lusodescendentes, judaico e norte e centro da Europa), criação de redes temáticas com os actores regionais, implementação de uma cultura de marketing relacional, entre outras.No que diz respeito ao preço, Irina Saur-Amaral, umas das responsáveis do estudo do IPAM, explicou que se optou por& apostar &na qualidade média ou alta (da oferta) a preço médio&. Uma opção explicada por Pedro Machado, pelo facto da Região Centro não ser ainda &um destino sofisticado& e &uma marca madura&. A &percepção do serviço, da experiência e a qualidade do destino pode e deve ser superior àquilo que o agente, o consumidor vai pagar&, acrescenta o responsável.Pedro Machado ressalvou ainda o facto de esta ser &uma experiência nova&. &Este território que hoje aqui é apresentado, que é tão disperso, que é tão assimétrico, mas que resulta hoje numa estratégia conjunta elaborada no Plano de Marketing, nunca trabalhou em conjunto, ou seja, esta realidade nunca existiu&, afirma.Na mesma ocasião, João Cotrim de Figueiredo congratulou a iniciativa da Turismo do Centro,& destacando &a importância que o plano dá à estruturação d produto e ao conhecimento do consumidor&. Para o presidente do Turismo de Portugal um dos desafios passa por &dentro da diversidade enorme que há no Centro, encontrar os produtos que possam ser a âncora da Marca Centro&.A campanha de meios e comunicação será apresentada no próximo mês de Setembro.