O Heritage Avenida da Liberdade abriu em 2007 mas, no início deste ano, decidiu passar por uma renovação, a cargo do arquiteto do original, Miguel Câncio Martins, que preservou ao máximo a essência do espaço e respeitou a sua história. O Ambitur.pt foi então conhecer as novidades junto de Ana Rodrigues, marketing manager do Lisbon Heritage Hotels.
A intervenção incidiu essencialmente nas zonas comuns da unidade, como o lobby e a zona do bar e pequenos-almoços, que passam agora a ter um ambiente mais vivo e contemporâneo, marcado pelos tons e motivos naturais e tropicais, com mais plantas, e pelos tons metalizados que combinam com a textura do veludo.
Por exemplo, a zona da receção adotou uma estrutura em madeira e vidro que outrora fez parte da ervanária que ali existia, e agora é ali o primeiro contacto com o cliente, além de atualmente ter um acesso principal através da pitoresca Avenida da Liberdade. Já as alterações nos quartos aconteceram mais ao nível dos tecidos e de alguns pequenos pormenores de decoração.
A verdade é que esta remodelação foi mais uma “vontade de manter o nível do hotel e a sua filosofia”, com uma atualização da decoração, mas sem alterar a estrutura, explicou a responsável, que garantiu ainda que a obra rondou cerca de um milhão de euros.
Mesmo com algumas restrições no primeiro semestre de 2023, este período decorreu “acima das expectativas” ao nível da ocupação, sendo que, em relação a 2022, a mesma aumentou 20%, com o mercado americano, alemão e francês a serem os mais fortes, apesar de uma pequena queda do mercado britânico.
Desta forma, os meses mais fortes foram maio, junho, setembro e outubro, com janeiro e fevereiro a serem os meses mais fracos, apesar de Ana Rodrigues garantir que neste hotel em Lisboa não se sente o fator da sazonalidade.
Além disso, o hóspede do Heritage Avenida da Liberdade é essencialmente o casal que procura lazer e que pretende usufruir da cidade, mas também há procura por pessoas da componente business, mais a nível individual.
A unidade hoteleira tem seis andares e conta com 41 quartos e uma suite júnior, biblioteca, bar, ginásio com uma “petite pool” e garagem com estacionamento. O edifício data do século XVIII e o seu interior, nos dias de hoje, tenta retratar a Lisboa daqueles tempos.
Por Diana Fonseca