O World Travel & Tourism Council (WTTC) já revelou a segunda fase de medidas para reconstruir a confiança global e incentivar o regresso às viagens. Estes protocolos mais recentes são orientados para operadores turísticos e centros de convenções e reuniões, bem como aeroportos e companhias aéreas, isto depois de na semana passada ter divulgado novos protocolos para hotelaria e estabelecimentos de alojamento, bem como agências de viagens.
“Entre as medidas mais importantes estão as que permitem a retoma do setor da aviação. Esta retoma é essencial para contribuir para a recuperação económica global”, afirma Gloria Guevara, presidente e CEO da WTTC.
A WTTC dividiu as novas orientações em quatro pilares incluindo a preparação operacional e do pessoal, garantir uma experiência segura; reconstruir a confiança; inovação; e implementar políticas favoráveis.
Aeroportos
– Limpeza melhorada incluindo equipamento self-service, trolleys de bagagem, balcões, carrinhos, postos de controlo, sanitários, elevadores, corrimãos, áreas de embarque e áreas comuns com um foco específico em pontos de contacto de elevada frequência;
– Proporcionar equipamento de proteção pessoal aos trabalhadores, tais como máscaras;
– Nova sinalética e anúncios para limitar a interação e filas em pontos de contacto;
– Possível avaliação de risco de saúde antes da chegada para evitar atrasos à chegada;
– Reduzir pontos de contacto de passageiros através de check-in online antes da partida, usar self-check em quiosques e entrega de bagagem, etiquetas de bagagem impressas em casa, maior uso de portas eletrónicas biométricos e leitura de cartões de embarque em portas;
– Se o rastreio entrada-saída for obrigatório, deve ser executado de uma forma não intrusiva através de sensores infravermelhos portáteis e termómetros para os ouvidos;
– Segurança alimentar e higiene melhoradas nos restaurantes, com alimentos pré-embalados para evitar tocar nos alimentos nos buffets;
– Possível remoelação das salas de imigração com os governos e as companhias aéreas a acelerarem os procedimentos;
– Quando forem necessárias declarações à chegada, devem ser usadas opções eletrónicas para minimizar o contacto, usando de preferência processos sem contacto.
Companhias aéreas
– Proporcionar equipamento de proteção pessoal Aos colaboradores, tais como máscaras;
– Reduzir os pontos de contacto de passageiros através de check-in online antes da partida, do uso de quiosques de sel-check-in e de entrega de bagagem; etiquetas de bagagem impressas em casa, maior uso de portas eletrónicas biométricas e leitura de cartões de embarque nas portas;
– Proporcionar higienizadores de mãos autorizados em áreas de maior tráfego, tais como nas áreas de check-in e embarque;
– Orientações melhoradas para equipas de limpeza em todas as áreas do avião incluíndo casas de banho, bem como nas áreas de check-in e embarque, com foco específico em pontos de contacto de elevada frequência;
– Considerar embarque da parte traseira para a parte dianteira do avião, da janela para o corredor;
– Limitar o movimento na cabine o máximo possível;
– Requalificar a tripulação e o pessoal de balcão no que diz respeito a medidas de controlo de infeção e higiene.
Operadores Turísticos
– Melhorar a higiene, desinfeção e práticas de limpeza profunda para autocarros e outros veículos;
– Limpeza focada em pontos de contacto de elevada frequência, incluíndo corrimãos, maçanetas das portas, mesas, casas de banho a bordo, filtros de ar condicionado, armários de cabine e auriculares;
– Planos de acomodação pré-atribuídos sem rotação;
– Limitar o contacto físico e as filas sempre que possível;
– Explorar o escalonamento de horários para aceder a instalações, hotéis e restaurantes, entre outros;
– Protocolos de segurança a nível de saúde, higiene, desinfeção e alimentação em restaurantes parceiros;
– Estabelecer com parceiros e fornecedores, incluindo lojas, salas de exposição, lojas de degustação, museus, teatros, fábricas e quintas, que devem seguir protocolos semelhantes;
Centros de convenção, reuniões e eventos
– Implementar o distanciamento físico para a distribuição de lugares e corredores, utilizando orientações governamentais se estiverem disponíveis. Criar apoios visuais para demonstrar intenção;
– Reduzir os limites de capacidade de participantes nas instalações conforme for exigido pela legislação local;
– Distinguir entre áreas diferentes de risco das instalações;
– Considerar um questionário de avaliação de risco antes da chegada dos participantes;
– Limitar a interação física e possíveis filas na receção e registo usando registo prévio para melhorar o fluxo de participantes;
– Criar unidades de isolamento fora das instalações sempre que possível para quem revelar sintomas da Covid-19.