Fonte oficial da AESA, organismo europeu com sede em Colónia, Alemanha, confirmou que “autorizaram na terça-feira o Boeing 737-700 de matrícula D4-CCI, cedido desde março pela TAAG à Cabo Verde Airlines a realizar voos para a Europa, tendo “revalidado” o certificado que permite à companhia retomar essas operações.
“A aeronave está cedida em regime de ‘dry-lease’ pela TAAG, registada em Cabo Verde e é operada pela tripulação de Cabo Verde. Esta rápida decisão foi possível porque o operador trabalhou árdua e eficazmente para resolver a situação”, disse a mesma fonte oficial da AESA à Lusa.
Há cerca de duas semanas que a Cabo Verde Airlines estava excluída da listagem da AESA das autorizações de Operador de País Terceiro (TCO, na sigla em inglês), conforme a própria organização confirmou à Lusa. Na sequência da não renovação dessa autorização, emitida anteriormente em 2016, a companhia esteve sem realizar voos comerciais de 07 a 09 de julho, alegando “motivos operacionais”. A situação só foi ultrapassada depois do dia 10 de julho, com recurso a outra aeronave fretada.
A Cabo Verde Airlines anunciou ao final do dia de terça-feira que retoma em 21 de julho os voos para Portugal com a aeronave alugada à angolana TAAG, após renovada a certificação pelas entidades europeias da aviação civil.
Em comunicado, a Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), que opera com a designação comercial Cabo Verde Airlines, renacionalizada em julho do ano passado devido às consequências da pandemia de covid-19, explica que em 07 de julho, “por indicação” da AESA, suspendeu todos voos operados com o Boeing 737-700 cedido pela TAAG.