Os casinos registaram 61,1 milhões de euros de receita global no acumulado do primeiro trimestre, o que equivale a uma descida homóloga de 17,5%. Só no mês de março, e segundo indica o “Dinheiro Vivo”, os 11 casinos que operam em Portugal tiveram uma quebra de 65% nas receitas de jogo, com os proveitos a situarem-se nos nove milhões de euros face aos 25,8 milhões em igual período de 2019.
Esta descida deve–se, essencialmente, segundo a Associação Portuguesa de Casinos, ao encerramento das salas a partir de 14 de março, para conter a propagação da pandemia da Covid-19. A nota realça que Tróia não disponibilizou informações sobre as receitas do passado mês.
O Casino Lisboa registou a pior performance do trimestre, com uma queda de proveitos de jogo da ordem dos 21,4% para os 16 milhões de euros. Já o Casino do Estoril diminuiu 13% no primeiro trimestre, para 12,8 milhões de euros e o Casino da Póvoa caiu 17,9% para os nove milhões. No Grupo Solverde, o Casino de Espinho regista uma queda de 15,7% nos três primeiros meses do ano, atingindo os 9,9 milhões de euros e o Casino de Chaves cai 18,3% para 1,4 milhões. Os três casinos da zona de jogo do Algarve ficaram-se pelos seis milhões de euros, menos 13%. O casino da Figueira da Foz, da Amorim Turismo, garantiu três milhões de euros de proveitos no primeiro trimestre do ano, uma descida de 20,1%. O grupo Pestana, que explora o casino da Madeira, viu as receitas de jogo caírem 10,3% no trimestre, registando dois milhões de euros.
De acordo com o “Dinheiro Vivo”, o Grupo Solverde já terá pedido o lay-off para a maioria dos seus colaboradores, e o grupo Estoril-Sol também não descarta esta possibilidade.