Esta é a convicção de Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, que esteve ontem em Lisboa, numa conferência de imprensa para apresentação do 8.º Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”. O responsável garantiu aos jornalistas presentes “a confirmação da expectativa elevada de recuperação e retoma dos fluxos turísticos” com uma “perceção de procura praticamente em todos os sub-destinos” da região Centro.
O período da Páscoa trouxe já uma confirmação deste crescimento, com taxas de ocupação elevadas e com Aveiro a destacar-se. Também a nível das nacionalidades se verificaram algumas alterações positivas, com a procura por parte de eslovenos, albaneses e canadianos, e uma procura destaca dos mercados espanhol, brasileiro e norte-americano. Pedro Machado acrescentou que as taxas de ocupação e de permanência registaram 100% em “muitas unidades”. E que mesmo Fátima, que é muito dependente da procura externa, teve unidades a 100%.
[blockquote style=”1″]Está pois confirmado “o virar da página”, e o presidente da Turismo Centro de Portugal acredita que os meses de março e de abril vão mesmo, em muitos casos, superar os níveis de 2019.[/blockquote]
Está pois confirmado “o virar da página”, e o presidente da Turismo Centro de Portugal acredita que os meses de março e de abril vão mesmo, em muitos casos, superar os níveis de 2019.
“Estão criadas as condições para a retoma do crescimento, a recuperação da confiança e a vinda dos mercados internacionais”, sublinhou o responsável, que acredita que a atual conjuntura internacional pode beneficiar o país e destinos como o Centro de Portugal. “Podemos ser o destino preferido de muitos turistas internacionais, como o fomos durante a Primavera Árabe”, frisou.
[blockquote style=”1″]Quanto a ameaças, Pedro Machado lembra o défice de recursos humanos, de “pessoas que nos garantam serviço e a hospitalidade portuguesa”.[/blockquote]
Quanto a ameaças, Pedro Machado lembra o défice de recursos humanos, de “pessoas que nos garantam serviço e a hospitalidade portuguesa”. E explica que a chegada de novos trabalhadores sem ligação ao país, ou à língua portuguesa, poderá levar ao “tisco de nos normalizarmos relativamente a outros mercados concorrentes”.