O ano 2023 foi de “recorde absoluto” para o Hoti Hotéis, ao atingir os 102 milhões de euros de receitas globais, um aumento de 22% face ao ano anterior. Apesar de uma expectativa negativa para o ano que agora passou, baseada no panorama de inflação, Miguel Proença, CEO, congratulou-se pelos resultados positivos no primeiro ano em pleno depois da pandemia.
Só em receitas de alojamento, o grupo hoteleiro faturou 73 milhões de euros, dos quais 20 milhões representam o mercado nacional, e em GOP (gross operating profit) o valor fixou-se nos 43 milhões de euros. O preço médio subiu 20% face a 2019, passando os 91,3 euros em 2023 e a taxa de ocupação cresceu 10 pontos percentuais desde 2022, passando a ser de 74,5%. Por sua vez, o RevPar previsto para 2023 era de 63,4 euros, mas o grupo atingiu os 68 euros, +22,8% do que em 2019, onde este valor foi de 55,4 euros.
Assim, no ano transato, o mercado nacional voltou a ser o líder, com um crescimento de 37% face a 2019, seguindo-se o espanhol, que não verificou alterações, o alemão (+28%), o americano (+136%) e por fim o Reino Unido (+64%).
Em relações aos hotéis líderes em faturação, o primeiro lugar foi para o Tryp Caparica (11 milhões de euros), o segundo para o Meliã Aeroporto (10,9 milhões), seguindo-se o Madeira-Mar (9,2 milhões) e o Meliã Braga (9,1 milhões).
Para 2024, o Hoti Hotéis espera atingir mais de 110 milhões de euros de receitas globais (+8%), além de um crescimento de 4,5% no preço médio, com a abertura de novas unidades e a entrada em novos mercados.
Por Diana Fonseca
Hoti Hotéis abre duas unidades em 2024 e planeia entrada em novos mercados