Em maio de 2023, o setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes (+12,1%) e 7,1 milhões de dormidas (+10%), correspondendo a 571,7 milhões de euros de proveitos totais (+25,2%) e 436,8 milhões de euros de proveitos de aposento (+29,1%). Comparando com maio de 2019, registaram-se aumentos de 40,1 nos proveitos totais e 44,4% nos relativos a aposento.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 69,8 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 112,7 euros (+23,7% e +17,6%, respetivamente). Em relação a maio de 2019, registaram-se aumentos de 33,3% e 28,4%.
Em maio, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, Albufeira continuou a destacar-se com uma redução das dormidas face a 2019 (-5,6% no total; -15,8% nos residentes e -4% nos não residentes). No Porto e Funchal mantiveram-se os acréscimos face a maio de 2019 (+28,1% e +20,2%, respetivamente).
No conjunto dos primeiros cinco meses de 2023, as dormidas cresceram 23,9% (+12,7% nos residentes e +29,3% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 38,8% nos proveitos totais e 41,6% nos relativos a aposento (+39,8% e +43,8%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento, no conjunto dos primeiros cinco meses de 2023, registaram-se 11,4 milhões de hóspedes e 28,6 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 25,7% e 23,9%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 13,4% (+16,3% nos residentes e +12,1% nos não residentes).
Proveitos do turismo no espaço rural e de habitação mais do que duplicaram face a maio de 2019
Os proveitos totais cresceram 25,2% (+27,0%, em abril), tendo atingido 571,7 milhões de euros, e os relativos a aposento aumentaram 29,1% (+29,2%, em abril), ascendendo a 436,8 milhões de euros. Comparando com maio de 2019, registaram-se aumentos de 40,1% nos proveitos totais e 44,4% nos relativos a aposento.
No conjunto dos primeiros cinco meses de 2023, os proveitos totais cresceram 38,8% e os relativos a aposento aumentaram 41,6%. Comparando com igual período de 2019, verificaram-se aumentos de 39,8% e 43,8%, respetivamente.
Em maio, a AM Lisboa concentrou 34,9% dos proveitos totais e 37,3% dos relativos a aposento, seguindo-se o Algarve (24,6% e 22,3%, respetivamente), o Norte (16,4% e 17,1%, pela mesma ordem) e a Madeira (10,2% e 9,6%).
Os maiores crescimentos ocorreram na AM Lisboa (+34% nos proveitos totais e +39% nos de aposento), nos Açores (+32,4% e +35,4%, respetivamente) e no Norte (+29,1% e +32,5%). Face a maio de 2019, destacaram-se as evoluções nos Açores (+54,8% nos proveitos totais e +54,3% nos de aposento), na Madeira (+50,9% e +63,7%), no Norte (+49,1% e +52,9%, pela mesma ordem) e no Alentejo (+47,8% e +54,6%).
Nos primeiros cinco meses de 2023, a Madeira (+53% nos proveitos totais e +63,7% nos de aposento), oss Açores (+52,1% e 52,2%, respetivamente) e o Alentejo (+51,0% e +58,3%) registaram os maiores crescimentos nos proveitos, face a igual período de 2019.
Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 87,2% e 85,5% no total do alojamento turístico) aumentaram 24,1% e 28%, respetivamente. Face a maio de 2019, registaram-se crescimentos de 37,5% e 42%.
Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,3% e 11%, respetivamente) registaram-se aumentos de 38,3% nos proveitos totais e 40,3% nos proveitos de aposento. Comparando com maio de 2019, os aumentos foram 49,2% e 50,9%, respetivamente.
No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram 23,7% e 24,5%, pela mesma ordem. Face a maio de 2019, os aumentos foram mais expressivos, +102,8% e +100,6%.
Rendimentos médios por quarto atingiram máximos históricos na AM Lisboa
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na AM Lisboa (118,8 euros), correspondendo neste caso a um máximo histórico em toda a série disponível, e na Madeira (78,5 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na AM Lisboa e nos Açores (+32,3% e +28,5%, respetivamente).
Em maio, este indicador registou crescimentos de 24,6% na hotelaria, 28,2% no alojamento local e 12,1% no turismo no espaço rural e de habitação.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 112,7 euros em maio, +17,6% em relação ao mesmo mês de 2022 (+14,1% em abril) e +28,4% face a maio de 2019.
A AM Lisboa registou o valor mais elevado de ADR (150,5 euros), que corresponde a um máximo histórico nesta região. Segue-se o Norte (107,6 euros) e o Alentejo (103,1 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na AM Lisboa e nos Açores (+24,8%, e +24,7%, respetivamente).
Em maio, o ADR cresceu 17,1% na hotelaria, 24,7% no alojamento local e 9,8% no turismo no espaço rural e de habitação.
Nos primeiros cinco meses do ano, face a igual período de 2019, destacaram-se os aumentos de dormidas de não residentes no Porto (+33,5%) e de residentes no Funchal (+88,7%).
O município de Lisboa concentrou 20,1% do total de dormidas em maio (11,2% do total de dormidas de residentes e 23,1% de não residentes), atingindo 1,4 milhões de dormidas. Comparando com maio de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+1,9% nos residentes e +9,3% nos não residentes).
No conjunto dos primeiros cinco meses do ano, face a igual período de 2019, e entre os principais municípios, Albufeira destacou-se com um decréscimo de 7,9% nas dormidas (-11,2% nos residentes e -7,3% nos não residentes). Lisboa registou um aumento de 10% (+4,3% nos residentes e +11,1% nos não residentes), o Porto cresceu 30,4% (+17,4% nos residentes e +33,5% nos não residentes) e o Funchal registou um acréscimo de 21,2% (+88,7% nos residentes e +13,9% nos não residentes).