O Observatório de Turismo de Lisboa revela, no seu relatório relativo ao mês de abril, que as unidades de cinco estrelas aumentaram a sua ocupação.
Na cidade de Lisboa, considerando o compêndio geral das unidades hoteleiras, os dados estatísticos mostram um crescimento na Ocupação por Quarto, em abril, face ao mesmo período de 2017. Os hotéis de 3 estrelas apresentam a maior Taxa de Ocupação por Quarto, ultrapassando os 90%, seguidos dos de 4 estrelas, com 89,71%, e dos de 5 estrelas, com 75,73%.
Relativamente ao Preço Médio por Quarto Vendido e por Quarto Disponível, em abril, verifica-se um crescimento de 6,2% e de 6,6%, respetivamente. Nas unidades de 3 estrelas, o preço médio praticado por Quarto Vendido passou de 74,49 euros, em 2017, para 82,37 euros, em 2018. No caso dos hotéis de 4 estrelas, o Preço Médio por Quarto Disponível foi de 94,93 euros, representando um aumento de 6,02 euros, face a 2017. Já as unidades hoteleiras de 5 estrelas, apresentam um aumento de 5 euros, no Preço Médio por Quarto Vendido, passando para 174,53 euros.
Região de Lisboa: Hotéis de 5 estrelas com maior ocupação
Em abril, as unidades hoteleiras de 5 estrelas da Região de Lisboa apresentam um crescimento de 2,4% na Taxa de Ocupação, comparativamente a 2017, enquanto que as unidades de 3 e 4 estrelas mostram uma ligeira quebra. Tendo em consideração a Taxa de Ocupação de todos os hotéis, verifica-se que se mantém igual a abril do ano passado.
Quanto ao Preço Médio por Quarto Vendido e por Quarto Disponível, ambos apresentam uma variação positiva de 6,1%. O Preço Médio por Quarto Vendido foi de 78,74 euros, nas unidades hoteleiras de 3 estrelas, 87,22 euros, nas de 4 estrelas, e 172,37 euros, nas de 5 estrelas, preços que correspondem a aumentos de 10%, 6,3% e 1,7%, respetivamente. Já o Preço Médio por Quarto Disponível situou-se nos 68,30 euros, nos hotéis de 3 estrelas; nos 74,94 euros, nos de 4 estrelas, e em 126,01 euros nos de 5 estrelas.
Golfe: Receitas continuam a crescer
Em linha com os resultados demonstrados no mês anterior, os campos de golfe da Região de Lisboa fecharam abril com subidas na GreenFee, na ordem dos 2,7%. A Receita Total por volta realizada, em abril, evidencia também um crescimento, neste caso, de 5,5%, comparativamente ao período homólogo de 2017. Ao analisar o primeiro quadrimestre de 2018, verifica-se uma variação positiva quer na
GreenFee, que na Receita Total.
Em contrapartida, o número de voltas realizado por dia apresenta uma quebra de 10,3% face ao período homólogo. Na análise de jogadores por nacionalidades, verifica-se que, pela primeira vez este ano, a presença dos portugueses (24,3%) não foi a predominante, mas sim a dos escandinavos, que representam 28,6% do total.
Cruzeiros: Mais passageiros e mais navios
Abril manteve a tendência de crescimento no tráfego do Porto de Lisboa. À semelhança do mês anterior, o número de passageiros em turnaround registou um aumento exponencial, desta vez, na ordem
dos 122,5%, tendo sido transportadas 9 641 pessoas. Já o número de passageiros em trânsito cresceu 19,6% face a abril de 2017, ascendendo a 56 205. Assim, no total do mês, foram transportados 65 846
passageiros, o que reflete um aumento de 28,3%, comparativamente ao período homólogo de 2017. O número de navios também apresenta uma variação positiva, tendo passado de 42, em abril do ano passado, para 49.
Tax Free Shopping: Russos e chineses gastam cada vez mais
Numa análise dos principais países que escolhem a cidade como destino de compras evidenciam-se cinco, nomeadamente Angola, com um peso de mercado de 32%, China, com 21%, Brasil, com 20%, EUA e Rússia, ambos com 3%. Rússia é o mercado que apresenta maior variação total de compras, com um acréscimo de 50% nos primeiros quatro meses de 2018, comparativamente ao período homólogo de 2017, seguido da China, que exibe uma variação positiva na ordem dos 32%, e do Brasil, com um aumento de 3%. Por outro lado, Angola e os Estados Unidos apresentam um decréscimo no total de compras de 21% e 1%, respetivamente.
No que concerne à compra média em 2018, verifica-se que são os visitantes chineses quem mais gasta, apresentando uma compra média de 861 euros, seguidos dos americanos, que gastam 628 euros, e dos russos, que despendem 332 euros em média na capital portuguesa. Já os visitantes angolanos e brasileiros mostram uma compra média abaixo dos 300 euros.
Valores favoráveis em todos os índices
Numa leitura global dos dados, verifica-se que tanto a Cidade como a Região de Lisboa apresentam valores positivos. Embora o Índice de Ocupação, em abril, mantenha os mesmos valores apresentados em março, de 1322, na cidade, e de 1352, na região, os índices Average e Revpar apresentam um desempenho ascendente. No caso do Average, o Índice foi de 1436, na cidade, e de 1899, na região. Relativamente ao Revpar, que se situava nos 1888, na cidade, e nos 1921, na região, passou para 1889
e 1931, respetivamente.