A Unlock Boutique Hotels anunciou a sua nova estrutura acionista. Renato Homem, diretor-geral, e Pedro Marques da Costa, diretor de operações, foram dois dos novos elementos apresentados. A entrada da Portugal Ventures foi a surpresa anunciada numa conferência de imprensa que ocorreu esta quarta-feira, dia 8, no Hotel da Estrela, em Lisboa.
A entrada de Renato Homem e Pedro Marques da Costa na estrutura acionista representa aquilo que Miguel Velez, CEO da Unlock, considera ser o futuro da empresa.
“Quadros séniores, muito experientes, que podem trazer muito valor acrescentados àquilo que são as nossas unidades; àquilo que nós oferecemos aos clientes dos hotéis que integram a nossa gestão e aos hóspedes que ficam nos nossos hotéis”, afirmou o responsável.
O gestor do grupo anunciou também a entrada da Portugal Ventures no capital social da empresa. A sociedade gestora de fundos de capital de risco público será essencial, ressalvou Miguel Velez, para impulsionar o crescimento da empresa no arrendamento de hotéis.
“A Unlock vai passar a ter hotéis próprios. Quer isso dizer que manterá marcas independentes, mas passará a ter hotéis que estão integrados na própria Unlock através de um modelo de arrendamento”, explicou o Miguel Velez.
Esta nova modalidade pretende projetar e fortalecer o crescimento da Unlock, em conjunto com os modelos já utilizados de ‘fee de gestão’ e ‘soft brand’, através dos quais o grupo estabeleceu 19 hotéis em 11 destinos nacionais.
A parceria não se deveu, revela o gestor da Unlock, a nenhuma reestruturação, já que o modelo atual “é um modelo muito bem-sucedido, e com contas muito saudáveis na empresa, que permitiu atravessar toda a covid, crescer e ter contas robustas”.
A entrada da Portugal Ventures deu-se, sim, à necessidade da Unlock em estabelecer “alguns bastiões em Portugal que dessem apoio a toda a rede, aos hotéis todos”.
A Unlock revelou que, apesar do novo modelo de arrendamento de hotéis, não irá prescindir da ‘fee de gestão’ e do ‘soft brand’. Para Miguel Velez, “é isso que a Portugal Ventures acelera por um lado, para além do marketing e da tecnologia”.
As projeções do grupo hoteleiro passam pela meta de oito hotéis em regime de arrendamento no prazo de cinco a sete anos.
Este é um “fator estruturante” na Unlock, que se afirmou nos últimos seis anos como a segunda melhor empresa na gestão de Hotéis Botique em Portugal, e que procura um crescimento “ainda mais acelerado”, nota Miguel Velez.
Questionado acerca dos resultados da gestão da Unlock, Miguel Velez não avançou valores concretos, nem relativamente ao investimento da Portugal Ventures. Apenas deu conta dos 60 milhões de euros em ativos do grupo.
Por Redação da Ambitur.