2022 ainda não será o ano turístico que os empresários turísticos desejam, mas as expectativas ao nível de negócio indicam que será superior aos dois anos anteriores, podendo-se atingir volumes de negócio de 80% face a 2019.
Para Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé, para se atingirem os valores pré-pandemia há várias circunstâncias que se têm que colocar em cima da mesa. E estas passam pela mobilidade. Indica o responsável que, em 2022, “haverá atrasos na reposição de regras de circulação de viagens sem restrições, sendo que vamos andar a diferentes velocidades, uns países com mais restrições, outros com menos”. Por outro lado, destaca à Ambitur.pt que “a circulação do mundo ainda não vai estar totalmente restabelecida em 2022. A Ásia ainda não abriu, a Austrália continua muito restritiva, assim como os EUA. Os fluxos turísticos não serão totalmente repostos este ano. As companhias aéreas ainda não repuseram e algumas terão dificuldades em repor tudo o que é a capacidade aérea”.
No entanto, Gonçalo Rebelo de Almeida acrescenta que “dito isto, acho que vai ser um ano claramente melhor que 2020 e 2021. Quero acreditar que, a partir de março, a situação tende a normalizar e que vá ser um ano mais próximo dos resultados de 2019. Nós estamos a contar ficar entre os 20 a 25% abaixo do negócio de 2019. Em 2020 perdemos quase 70%, o ano passado 50%. Pode ser diferente de região para região, de hotel para hotel, mas no global será isso”.
Em termos de projetos, para 2022, a Vila Galé está a programar o arranque das obras do hotel nos Açores, a expansão do Clube de Campo e o avanço do hotel em Tomar. O resort de Alagoas, no Brasil, mantém o prazo de abertura para o próximo mês de junho.