Inserida no Porto, cuja capacidade de atrair turistas tem vindo a crescer, a Universidade Portucalense tem vindo a apostar fortemente na ligação ao território e a esta cidade, seja através do restauro de monumentos ou de estágios em lugares-chave da Invicta. “Apostamos no Porto e no seu centro histórico no âmbito da nossa investigação, e os trabalhos de alunos e docentes têm a sua grande âncora na cidade e nos seus produtos”, explica a diretora do Departamento de Turismo, Património e Cultura (DTPC), Isabel Freitas. É no âmbito do 1º ciclo em Turismo e do 2º ciclo em Turismo e Hospitalidade que o desenvolvemos.
E é através destes produtos que a instituição tem alcançado uma área mais vasta, com suporte numa ruralidade ativa, na qual se salienta o vinho (Short Master em Enoturismo) e os espaços de natureza e espaços rurais onde a Portucalense coloca grande preocupações ambientais e ecológicas (Short Masters em Turismo no Espaço Rural e Desenvolvimento Regional; Green Tourism). A responsável do DTPC revela também que a ação da universidade se tem dirigido para a internacionalização, apostando em força em parcerias com diversos países europeus, Brasil, Cabo Verde, Angola ou China, “com os quais nos identificamos na procura de trabalhos conjuntos e de uma aprendizagem motivada pela partilha de saberes e de práticas”.
Gestão da Hospitalidade
No âmbito do Departamento de Economia, Gestão e Informática (DEGI), dirigido por Filomena Lopes, a Universidade Portucalense conta com um ciclo de estudos em Gestão da Hospitalidade. O objetivo é que os alunos conheçam e saibam levar a cabo as atividades principais das diferentes áreas operacionais desta indústria. Os formandos devem também conhecer e saber aplicar “técnicas de liderança e gestão estratégica que os gestores têm diariamente que usar de forma a tomar as melhores decisões”, indica a professora. O curso foca em áreas de negócio específicas, nomeadamente Hotelaria e Restauração, Turismo no Espaço Rural, Unidades de Saúde e Bem-Estar, e Golfe e Lazer.
Short Master em Gestão de Negócios de Hospitalidade e Turismo
O Porto e Norte de Portugal, enquanto destino turístico tem registado níveis de crescimento em número de visitantes muito assinaláveis, tendo merecido um significativo reconhecimento internacional.
Para suportar este aumento de número de turistas e visitantes de lazer foi necessário construir uma oferta de novos serviços e reciclar muito dos estabelecimentos e serviços tradicionais, mais orientados para o turismo de negócios.
Uma nova oferta, mais criativa, bares, restaurantes, diversificação do alojamento, agências e pequenos negócios de “income” e animação tem projetado uma imagem positiva do destino, dando origem a novos negócios e uma autentica “onda” empreendedora a Norte.
Os novos modelos de negócio no setor da hospitalidade e do turismo devem ser alicerçados na criação de valor para o cliente, bem como na realidade de uma gestão financeira sustentada. Nessa conformidade dotar estes novos agentes económicos das mais avançadas ferramentas de gestão parece ser de toda a pertinência e urgência.
É pois, na resposta as estes desafios que se insere este short master lançado pelo departamento de economia, gestão e informática, contribuindo para a criação de uma oferta cada vez mais sofisticada e contemporânea onde se majora os resultados das unidades de negócio a longo prazo.
Short Master em Escanção
Consciente da importância da cultura da vinha e do vinho na vida dos portugueses, o DEGI lançou ainda um Short Master em Escanção – especialidade em vinhos. A missão é dar a conhecer os diversos vinhos nacionais e estrangeiros, passando pelas principais regiões demarcadas, caracterizando-as e explorando-as, e fazendo a ligação dos vinhos à gastronomia. “Pretende-se ainda munir os profissionais de estratégias para aprimorar este serviço e conhecer os princípios básicos para a maior rentabilização deste negócio para que um profissional de restauração saiba aconselhar o consumidor na escolha mais correta para proporcionar uma refeição completa de sabores, e levá-lo a experimentar a diversidade incentivando ao consumo ‘educado’ de vinho”, resume a responsável.