A Airventure fechou o seu primeiro ano de atividade com um BSP de 95 milhões de euros e com uma listagem de 13 sócios, número que já se confirma a subir em 2024, com a entrada, em breve, de mais dois sócios, e com o objetivo de acabar 2024 com 20 agências de viagem sócias.
O grupo exclusivo de viagens IATA perspetiva ultrapassar os 100 milhões de euros de BSP neste novo ano, e João Fernandes, Acting General Manager da Airventure, confirma que o grupo não está a pensar em gerar lucros, mas sim em repartir os ganhos entre todos os sócios.
Com o objetivo de aumentar a participação e que todas as agências decidam de igual forma, o acesso à Airventure é apenas para agências IATA que apresentem uma garantia financeira. Todos os sócios entram no capital social do grupo e todos contribuem para um fundo de garantia interna, além de uma mensalidade com valor fixo, igual para todas as agências.
Atualmente, o sócio maioritário é a Airmet, com 50,1% do capital social, mas o grupo é composto por um mix de agências de lazer, negócios e outras. Todas as agências têm acesso via GDS e está a ser estudado um possível avanço para NDC.
A Airventure tem acordos com 15 companhias aéreas, entre elas a TAP, a Emirates, a Air Europa, a Turkish Airlines, a Qatar Airways e a Air France-KLM – os mesmos que estão agora a chegar ao fim e que o grupo já está a renegociar, com a expectativa de renovar todos e ainda melhorar as condições, confirma João Fernandes.
Para 2024, a meta principal é consolidar o grupo, continuar a crescer e tornar o mercado mais consciente de quem é a Airventure. O grupo irá organizar ainda uma mini-convenção, a par da convenção da Airmet, ainda à espera de confirmação oficial.
Por Diana Fonseca
Airventure anuncia-se com o objetivo de ser o maior produtor de BSP nacional até final de 2024