A Mabrian divulgou hoje uma análise que indica que a evolução da conectividade aérea e dos preços dos hotéis no sudeste da Europa, incluindo países como a Croácia, Grécia, Chipre, Bulgária, Eslovénia e Albânia.
Olhando para os dados de 2023 relativamente a 2019, em termos de capacidade aérea, e para o período até 16 de agosto versus 2022 para os hotéis, a análise pretende ajudar os destinos da região a tomarem decisões com base em informações reais de forma a poderem gerir o turismo de uma forma mais eficiente e sustentável, refere a Mabrian.
Assim, a Croácia, Chipre, Grécia e Albânia ultrapassaram os números de 2019 em termos de capacidade aérea. O principal crescimento resulta dos voos internacionais, o que confirma que o turismo internacional vai continuar a recuperar durante 2023.
A capacidade aérea da Croácia de 7,1 milhões de lugares aumentou 16,1%, essencialmente devido a um crescimento de 57% na capacidade com a Itália.
A Albânia destaca-se com uma subida de 75% dos voos internacionais face a 2019, ajudada por um aumento de 278% da conectividade com a Alemanha.
A Bulgária, por sua vez, está a aproximar-se muito dos volumes de capacidade aérea de 2019, com melhores sinais de recuperação dos voos internacionais do que dos domésticos.
A Eslovénia ainda precisa de recuperar a conectividade aérea, com os voos programados a representarem quase 58% dos níveis de 2019.
Entretanto, as tarifas dos hotéis continuam a subir em quase todos os destinos e nas diferentes categorias. Os destinos com maiores subidas nos preços face a 2022 são a Bulgária e a Croácia. A Albânia é a única exceção, com preços 4,1% abaixo relativamente ao ano passado para os hotéis de 4 estrelas (mas a subirem 6,3% para as categorias de 3 e 5 estrelas).
Segundo Anna Borduzha, da Mabrian, “O conhecimento é poder e com estas informações os destinos do sudeste europeu podem agora começar a preparar com toda a segurança as suas campanhas de verão que se concentram nos mercados emissores que podem realmente trazer-lhes visitantes, evitando aqueles que não o farão – já que, em muitos casos, o seu perfil de turista tradicional não será muito diferente de 2019”.