O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) lançou o relatório “Global Retail Tourism: Trends and Insights”, feito em conjunto com o Centro de Investigação em Hotelaria e Turismo da Universidade Politécnica de Hong Kong e com a The Bicester Collection.
Em 2019, o Turismo de Compras/Retalho representou 178 mil milhões de dólares, compreendendo 6% do valor do PIB do setor de Viagens e Turismo, ultrapassando os 15% em alguns destinos.
De acordo com o relatório, este segmento começou a recuperar da pandemia na maioria dos mercados em 2021, com as Américas e a Europa na liderança. Demonstrando um crescimento notável, ultrapassou as economias globais em quase todos os mercados antes da pandemia.
Este tipo de turismo está a desempenhar um papel fundamental na recuperação do setor das Viagens e Turismo, que viu as receitas do turismo recetivo aumentarem 82% em 2022. As compras já não são apenas uma atividade de lazer, sendo que moldam as decisões de viagem, aumentam o apelo do destino, aumentam as receitas e apoiam marcas e produtos locais.
O relatório destaca ainda temas emergentes, incluindo o “retailtainment” – a fusão do retalho e do entretenimento – para incentivar as compras e melhorar a experiência do cliente.
Desirée Bollier, Presidente da The Bicester Collection e Global Chief Merchant, comenta que “uma abordagem colaborativa entre retalho, viagens e turismo eleva a jornada do viajante, equilibrando o crescimento do setor com ações conscientes. Através da integridade do destino, da adoção tecnológica, da cooperação público-privada, da empatia com o ponto de vista do viajante e da defesa de políticas bem ponderadas, traçamos o caminho para o futuro dinâmico do turismo de retalho”.
Embora as lojas de rua continuem a ser destinos de compras populares, o comércio fora da cidade também está a crescer em popularidade, com cerca de um terço dos inquiridos a reportar visitas a esses destinos. Além disso, as compras online complementam, em vez de substituir, as experiências tradicionais de retalho.